Para contrariar as estatísticas
Acusaram-me de ser preguiçosa (o que é rigorosamente verdade) e só para contrariar isto (porque eu para além de um bicho furioso e preguiçoso sou um bicho do contra) vou explicar o porquê da minha ausência aqui do estaminé.
Ando viciada. Completamente. Viciada como há muito tempo não estava. É um atrás do outro e fico superlixada porque não conseguem ser mais.
Livros. Tal como quando era pequena, que a minha mãe às tantas teve que me inscrever na biblioteca porque já não havia livro em casa que eu não tivesse lido, porque os que ela me comprava duravam um dia ou dois e assim não havia ordenado que resistisse.
O meu truque agora para os livros me durarem mais é lê-los em inglês, porque mal ou bem o esforço acaba por ser maior e a leitura mais lenta. E claro, o trabalho ainda me ocupa dez horas por dia, o que me deixa muito pouco tempo livre para ler. E leio e leio e leio e leio.
Depois tenho que balançar os autores densos com os autores mais leves (e digestíveis). Porque eu até tentei ler o Haunted do Palahniuk logo a seguir ao Lunar Park do Brett Easton Ellis, mas a sério que é demais até para o meu vício. E assim pelo meio sempre se mete um Nick Hornby...
E para contrariar as estatísticas num país onde uma pessoa lê em média para aí um livro cada cinco anos, cá estou eu com cinco já lidos (durante este ano) e três que vou absolutamente devorar durante as férias, enquanto torro de barriga para baixo na praia, saboreando uma bola de berlim sem creme, ainda a escorrer água salgada.
E ainda vou pensar em levar um da Jane Austen para a minha releitura anual (quantas vezes é que se consegue reler tanto Pride and Prejudice como Mansfield Park? Eu já devo ir pela sexta, tanto de um como de outro). Ou então o Wuthering Heights (mas desta vez tenho que arranjar uma edição em português, o sotaque do Joseph deixa-me maluca...).
Portanto, se eu desaparecer outra vez, é para bem do nosso povo: estou a tentar elevar as estatísticas de cultura (mesmo que seja lendo em inglês).
Ando viciada. Completamente. Viciada como há muito tempo não estava. É um atrás do outro e fico superlixada porque não conseguem ser mais.
Livros. Tal como quando era pequena, que a minha mãe às tantas teve que me inscrever na biblioteca porque já não havia livro em casa que eu não tivesse lido, porque os que ela me comprava duravam um dia ou dois e assim não havia ordenado que resistisse.
O meu truque agora para os livros me durarem mais é lê-los em inglês, porque mal ou bem o esforço acaba por ser maior e a leitura mais lenta. E claro, o trabalho ainda me ocupa dez horas por dia, o que me deixa muito pouco tempo livre para ler. E leio e leio e leio e leio.
Depois tenho que balançar os autores densos com os autores mais leves (e digestíveis). Porque eu até tentei ler o Haunted do Palahniuk logo a seguir ao Lunar Park do Brett Easton Ellis, mas a sério que é demais até para o meu vício. E assim pelo meio sempre se mete um Nick Hornby...
E para contrariar as estatísticas num país onde uma pessoa lê em média para aí um livro cada cinco anos, cá estou eu com cinco já lidos (durante este ano) e três que vou absolutamente devorar durante as férias, enquanto torro de barriga para baixo na praia, saboreando uma bola de berlim sem creme, ainda a escorrer água salgada.
E ainda vou pensar em levar um da Jane Austen para a minha releitura anual (quantas vezes é que se consegue reler tanto Pride and Prejudice como Mansfield Park? Eu já devo ir pela sexta, tanto de um como de outro). Ou então o Wuthering Heights (mas desta vez tenho que arranjar uma edição em português, o sotaque do Joseph deixa-me maluca...).
Portanto, se eu desaparecer outra vez, é para bem do nosso povo: estou a tentar elevar as estatísticas de cultura (mesmo que seja lendo em inglês).
2 Comments:
Ela é alternativa, ela é culta... Eu já pedi ao Pai Natal q qdo crescer quero ser como tu! ;P
Pois é. E os livros em inglês são mais baratos.. tb há esse "pequeno" pormenor.
Nice colors. Keep up the good work. thnx!
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