O drama dos sacos de plástico

A ida ao supermercado é sempre uma chatice, é impressionante o tempo que se perde naqueles corrredores e nas filas das caixas (e claro, como é óbvio, coloco-me sempre na fila errada).

Mas o regresso a casa nem por isso é mais agradável: estacionar o carro, carregar milhares de sacos até casa, arrumar as compras nos mais variados sítios (entre a despensa, o frigorífico, o armário da cozinha e a casa de banho é quase uma maratona) e no fim eis os despojos de guerra espalhados pelo chão da cozinha...

...sacos de plástico por todo o lado que se começam a dobrar apenas para descobrir que estão todos rotos e não dão para reutilizar.

Pois pelo menos esta última parte do ritual para mim acabou, e tudo graças ao meu maravilhoso carro - de - compras - para - a - terceira - idade, mas que como é óbvio é muito estiloso, moderno e muito conveniente.



Dobra-se todo para caber no carro, faz um vistão no supermercado (e no mercado também, onde me acabei de estrear) e além de ser ecológico (acabou-se o desperdício de sacos de plástico) é muito mais económico: o que não cabe lá dentro não vai para casa, portanto apenas o que é essencial sai do supermercado (acabou-se o "só mais uma embalagem de bolachinhas").

E o melhor de tudo é que ainda dá azo a boatos de vizinhos que não têm mais nada que fazer, visto que quando está fechado parece mesmo um carrinho de bebé...