Case Study
Houve um tempo em que os designers criavam produtos, não peças de arte assinadas em edições limitadas acessíveis apenas a uns poucos.
Houve uma altura em que as empresas fabricavam produtos, não peças de arte assinadas em edições limitadas acessíveis apenas a uns poucos.
A Herman Miller era uma dessas empresas. Lá pelos meados do século XX, por qualquer razão, decidiram revolucionar o mobiliário de escritorio contratando uma série de designers que se interessavam pela produção em série, pela forma que segue a função, por materiais e técnicas revolucionárias da altura, enfim, designers que se interessavam por design.
Embalagens planas, moldes de plástico, contraplacado moldado entraram para o quotidiano e eram vendidos a preços acessíveis. Eram. Porque hoje são considerados ícones, peças de arte assinadas acessíveis apenas a uns poucos.
A linha de mobiliário Case Study desenhada por Charles e Ray Eames usa e abusa da racionalidade: ferragens comuns e contraplacado constroem estantes, aparadores, mesas de cabeceira, enfim, mais ou menos o que a necessidade ditar. O exemplo acima é o Case Study 420, que cá na Europa é distribuído a peso de ouro e apenas na versão colorida (que podem ver [aqui]).
Esta versão, mais sóbria, que ficava a matar na minha sala, só se vende nos Estados Unidos, ainda por cima a metade do preço...
Enfim, lá pelos States pelos vistos o design ainda é design, e os ícones nem por isso são menos ícones se não custarem tantos dólares.
Houve uma altura em que as empresas fabricavam produtos, não peças de arte assinadas em edições limitadas acessíveis apenas a uns poucos.
A Herman Miller era uma dessas empresas. Lá pelos meados do século XX, por qualquer razão, decidiram revolucionar o mobiliário de escritorio contratando uma série de designers que se interessavam pela produção em série, pela forma que segue a função, por materiais e técnicas revolucionárias da altura, enfim, designers que se interessavam por design.
Embalagens planas, moldes de plástico, contraplacado moldado entraram para o quotidiano e eram vendidos a preços acessíveis. Eram. Porque hoje são considerados ícones, peças de arte assinadas acessíveis apenas a uns poucos.
A linha de mobiliário Case Study desenhada por Charles e Ray Eames usa e abusa da racionalidade: ferragens comuns e contraplacado constroem estantes, aparadores, mesas de cabeceira, enfim, mais ou menos o que a necessidade ditar. O exemplo acima é o Case Study 420, que cá na Europa é distribuído a peso de ouro e apenas na versão colorida (que podem ver [aqui]).
Esta versão, mais sóbria, que ficava a matar na minha sala, só se vende nos Estados Unidos, ainda por cima a metade do preço...
Enfim, lá pelos States pelos vistos o design ainda é design, e os ícones nem por isso são menos ícones se não custarem tantos dólares.
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