terça-feira, abril 11

Aqui (não há) gato

Toda a gente tem pelo menos um. São giros, engraçados, independentes, territoriais, inteligentes e têm muita, muita personalidade.

Deve ser uma nova moda ou assim mas de facto cada vez conheço mais e mais pessoas cujo animal de estimação é um gato.

E eu até gosto de gatos. Mas nunca hei-de ter um, só por pirraça (e desta vez nem é por ter a mania das originalidades).

Porque o que eu queria mesmo ter era um CÃO. Com letras maiúsculas. Nada de ratazanas do espaço nem de cães a pilhas. Um cão como deve de ser, com patorras e focinho, daqueles que até o chão treme quando passam. São giros, estúpidos, dependentes, fofinhos, fiéis e parvos.

E foi por causa de um que eu comecei a andar, portanto é um amor de longa data. E como não tenho casa para acomodar um CÃO (preto, de preferência, e pode ser ou cão-de-água ou labrador ou retriever, sem pedigree ou com ele, arraçado ou não) também não vou ter um gato (e continuo com os meus vegetais de estimação, ainda sem anão de jardim desde que o último faleceu com uma toalha nas trombas).