O drama da casa-de-banho bege
Eu tenho uma casa-de-banho bege. Dos pés à cabeça, bege. O chão, os azulejos, os sanitários: tudo bege.
Em minha defesa, tenho a dizer que a casa já vinha assim e que nos meus planos está para breve (ou melhor, não passa deste ano) uma demolição da casa-de-banho em geral (e da cozinha também) e mudar tudo o que é bege para o branco imaculado.
Porque vocês por acaso sabem o que acontece quando uma pessoa compulsiva como eu começa a limpar uma casa de banho bege?
É que no bege a sujidade não se vê. Ou melhor, vê-se, mas não se sabe muito bem quando é que desaparece.
Então só para dar um exemplo, a sanita primeiro levou um banho de lixívia, depois puxei o autoclismo, depois levou novo banho de Viakal, cinco minutos depois puxei o autoclismo, depois levou um banho de Cillit Bang, dez minutos depois puxei o autoclismo, depois levou novo banho de Viakal com direito a esfregadela, nova puxadela de autoclismo, terminando com um banho de Harpic.
Só depois disto é que me convenci que a sanita poderia estar limpa. Estão a ver? Três horas para limpar a casa-de-banho, porque com a banheira, com o bidé e o lavatório a cena foi um pouco menos exagerada, mas semelhante.
E ainda me falta dar a segunda demão de esfregona no chão (porque a primeira foi mesmo com o chuveiro!).
E ainda há quem se surpreenda por ter acordado quinze minutos antes das quinze horas...bolas, fiquei arrumada!
Em minha defesa, tenho a dizer que a casa já vinha assim e que nos meus planos está para breve (ou melhor, não passa deste ano) uma demolição da casa-de-banho em geral (e da cozinha também) e mudar tudo o que é bege para o branco imaculado.
Porque vocês por acaso sabem o que acontece quando uma pessoa compulsiva como eu começa a limpar uma casa de banho bege?
É que no bege a sujidade não se vê. Ou melhor, vê-se, mas não se sabe muito bem quando é que desaparece.
Então só para dar um exemplo, a sanita primeiro levou um banho de lixívia, depois puxei o autoclismo, depois levou novo banho de Viakal, cinco minutos depois puxei o autoclismo, depois levou um banho de Cillit Bang, dez minutos depois puxei o autoclismo, depois levou novo banho de Viakal com direito a esfregadela, nova puxadela de autoclismo, terminando com um banho de Harpic.
Só depois disto é que me convenci que a sanita poderia estar limpa. Estão a ver? Três horas para limpar a casa-de-banho, porque com a banheira, com o bidé e o lavatório a cena foi um pouco menos exagerada, mas semelhante.
E ainda me falta dar a segunda demão de esfregona no chão (porque a primeira foi mesmo com o chuveiro!).
E ainda há quem se surpreenda por ter acordado quinze minutos antes das quinze horas...bolas, fiquei arrumada!
4 Comments:
Tu cura-te...
Desaconselho vivamente chão da cozinha branco, porque aí viras mesmo obcessiva - qualquer pisadela se vê a milhas, fica tudo marcado, acredita, é péssimo. Eu não sou minimamente neat-freak e aquilo incomoda-me.
Espera: mas tu achas que o chão da minha cozinha é de que cor, mesmo??
JURO: chão preto para todo o lado (porque apesar das más-línguas, o preto é fantástico, nem os rolos de pó acumulados aos cantos do meu corredor se conseguem ver...)
E já agora, não sou nada neat-freak, a não ser no momento em que começo a limpar, razão pela qual não limpo mais vezes...
O teu sinceramente não me lembro... mas o meu é branco, para meu infortúnio :S
Branco....branco é o chão da minha cozinha...
Seria branco como a neve se não tivesse uns laivos de bege-a-imitar-mármore e cotão sempre a navegar por cima dele...
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