sábado, julho 26

Jonathan Strange and Mr Norrell

Como o prometido é devido, cá vai o último calhamaço que li, mais umas novecentas e tal páginas...dúvida existencial: mas será que todo e qualquer livro que mencione, nem que seja só por alto, Napoleão, tem que ter pelo menos novecentas páginas?? Não acho normal... E isto do Napoleão é só um pretexto para escrever um livro de magia...sim, magia, da verdadeira, que isto agora deu-me práqui, devo mesmo andar aborrecida de todo e não querer pensar na vida para andar a ler tanto disparate...

Jonathan Strange and Mr Norrell

A autora também não devia ter mais nada para fazer, porque ela não só resolve contar a Restauração da Magia Inglesa (vulgo, Magia Moderna Inglesa) como se lembra de inventar toda uma História e Teoria da Magia Inglesa, o que leva a um livro cheio de rodapés e referências a milhares de livros de magia...que espero eu, não existam, senão a outra está lançada na vida, que isto de fazer bruxedos, até a fingir, é muito lucrativo, quanto mais se fossem a sério!

Ora bem, até dá ideia que não gostei nada do livro. O que é mentira. Gostei, e muito. Tem imagens brutalíssimas, daquelas que davam um filme do Tim Burton. Não sei é se vale a pena tanta teoria...uns resumitos sucintos, umas conversitas entre eles, e já estava: ficávamos todos esclarecidos, tínhamos trezentas páginas de livro e um filme na certa. Do Tim Burton, claro.