domingo, janeiro 28

O milagre (caro como o raio)

Já há um ou dois meses que tinha ouvido falar nisto, mas fiquei um bocadito desconfiada: porque uma máquina de cozinhar que pesa, que bate, que rala, que esmaga, que amasse e outras coisas que tal já eu conhecia, agora que faça isso tudo e ainda por cima refogue, já achei um bocadinho demais.

Mas ontem vi-a em acção....e provei o que sai de lá, e estou quase, quase convencida! Cá está a famosa Bimby, da Thermomix.

bimby

É feia como o raio, cara ainda mais o raio (a brincadeira vai quase parar aos mil euros) e o que é pior, para se conseguir um livro de cozinha tem que se engrupir alguém para fazer uma demonstração em casa (julgam eles, acho que nunca ouviram falar na palavra fotocopiadora).

Tirando estes três inconvenientes, cozinhar naquela máquina é do tipo: ora coloque lá alguns ingredientes, ora agora coloque na velocidade x durante y segundos, agora coloque outros ingredientes, seleccione a velocidade z para o tempo k, agora tire isto e meta no forno, que enquanto o resto se faz a máquina até se limpa sozinha.

Estão a ver? Estou mesmo quase, quase convencida...deixem lá acabar as obras e ter a casa em condições (lá para Setembro ou coisa que o valha, que isto são como as obras de Santa Engrácia) para uma demonstração (que não há necessidade nenhuma das pessoas perceberem que eu ando a morar na barraca) e logo veremos...

terça-feira, janeiro 16

Julgar um livro pela capa

Foi o que fiz ontem na Fnac, amei a capa, adorei, adorei, adorei (deve ser a minha nova faceta gótica, ó L., ainda te hei-de comprar roupa a continuar assim...) e comprei o livro mesmo tendo em conta que a frase que pretende aliciar a compra do livro diga que o livro é para guardar na estante entre "Alíce no País das Maravilhas" e "O senhor dos Anéis".

A bruxa de Oz

E apesar da frase assustadora da capa, a julgar pelos primeiros sete subcapítulos (ou seja, cerca de oitenta páginas lidas de um sopro) a coisa vai bem. Dêem-me mais três ou quatro dias (se a preguiça não me atacar) e logo conto como foi.

Numa palavra...

...cansada.

sexta-feira, janeiro 5

O drama da casa-de-banho bege

Eu tenho uma casa-de-banho bege. Dos pés à cabeça, bege. O chão, os azulejos, os sanitários: tudo bege.

Em minha defesa, tenho a dizer que a casa já vinha assim e que nos meus planos está para breve (ou melhor, não passa deste ano) uma demolição da casa-de-banho em geral (e da cozinha também) e mudar tudo o que é bege para o branco imaculado.

Porque vocês por acaso sabem o que acontece quando uma pessoa compulsiva como eu começa a limpar uma casa de banho bege?

É que no bege a sujidade não se vê. Ou melhor, vê-se, mas não se sabe muito bem quando é que desaparece.

Então só para dar um exemplo, a sanita primeiro levou um banho de lixívia, depois puxei o autoclismo, depois levou novo banho de Viakal, cinco minutos depois puxei o autoclismo, depois levou um banho de Cillit Bang, dez minutos depois puxei o autoclismo, depois levou novo banho de Viakal com direito a esfregadela, nova puxadela de autoclismo, terminando com um banho de Harpic.

Só depois disto é que me convenci que a sanita poderia estar limpa. Estão a ver? Três horas para limpar a casa-de-banho, porque com a banheira, com o bidé e o lavatório a cena foi um pouco menos exagerada, mas semelhante.

E ainda me falta dar a segunda demão de esfregona no chão (porque a primeira foi mesmo com o chuveiro!).

E ainda há quem se surpreenda por ter acordado quinze minutos antes das quinze horas...bolas, fiquei arrumada!