No Alentejo

No Alentejo, tudo é bom. O sol, o céu, a praia, a calma, a falta de pressa, o mar, a areia, a planície...



...mas o melhor é mesmo o pão! Acabadinho de sair do forno...viva o pão da Venda Fria que ainda chega morninho a Lisboa!

O meu novo brinquedo

Eu por mim comprava tudo o que é pequeno elctrodoméstico só porque é giro. Tudo o que eu ache que possa remotamente facilitar a minha vida nas minhas aventuras domésticas é logo alvo de desejo consumista.

E se um dia de repente me apetecer comer waffles? E quando quero ralar cenouras? E se me apetece comer pão quentinho? Este tipo de problemas poderia ser facilmente resolvido com duas ou três maquinetas que eu usaria aí umas três vezes cada dez anos. Portanto, a minha voz da consciência (leia-se "A.") não me deixa comprar nada. NADA! Mesmo que eu ache que é mesmo aquilo que me vai salvar a vida. Até porque dos seis pequenos electrodomésticos que temos só usamos dois regularmente (na verdade um, porque um deles faleceu há pouco tempo).

Portanto nem sei como é que eu consegui convencê-lo a deixar-me comprar isto:



É a minha sorveteira máilinda, que me vai deixar bem mais fresquinha e saudável (sim, sim, é isto que eu tenho de dizer a mim mesma para me convencer)!

Agora de cada vez que eu quiser um sorbet, qual quê de ir às geladarias de nome esquisito que cobram três olhos e um dedo por uma bolinha de sorbet cheia de corantes!

Desde que tenho o meu novo brinquedo, é só esperar vinte e quatro horas para a sorveteira congelar, fazer um xarope de açúcar e puré de fruta, esperar mais doze horas que esta mistura refresque no frigorífico, depois é só meter na máquina e esperar trinta minutos et voilá!, um sorbet cem por cento natural, maravilhoso, super fresquinho e delicioso!

Apesar do compasso de espera, digo-vos já que vale mesmo a pena: pelo menos o sorbet de maracujá que fiz está mesmo, mesmo bom!

Biquini

Comparado com a odisseia que é encontrar um biquini ao meu gosto, a busca do Santo Graal é um passeio no parque.

Ora são giros mas não há o meu número. Ou então a parte de cima é pequena demais. Ou então é a parte de baixo que é reduzida demais. Ou então não há o modelo que eu gosto. O que é certo é que a busca exaustiva já se arrastava há cinco anos.

...e entretanto o meu biquini antigo ía-se desintegrando, a pouco e pouco, até que um belo dia iria desaparecer. Num belo dia de Agosto. Numa praia cheia de gente. E eu com ele vestido. Ou melhor dizendo, despido.



Acabou-se o pesadelo. Encontrei-o. Mesmo a tempo. Agora já posso ir à praia apanhar banhos de chuva. E ser extremamente estilosa e retro. E um (bom) bocadinho mais pobre!

Run

Adoro...adoro...ADORO!

Adoro o vídeo cuja época não consigo identificar (será anos 80? ou anos 90?), adoro o JT armado em cromo, adoro o ritmo, adoro a voz, enfim...

ADORO!

Simples

Às vezes, as coisas mais simples são as melhores. Mais despretenciosas. Mais bonitas. E mais baratas.



Como é bom ter um "terraço" bonito...mesmo que só tenha três metros quadrados!

Primavera?

Pelos vistos, ele pensa que já é Primavera...



...deve ser o único!

E agora, mais um post sobre, oh! que surpresa!, sapatos.

A marca de sapatos Irregular Choice acalmou. Não mais pequenas obras à la Marie Antoinette, sapatos que parecem sair directamente de uma pastelaria, cheios de chantilly. Não mais sapatos vindos de uma Ásia futurista, onde gueixas passeiam-se furiosamente pelas ruas de uma Tokyo em estado de sítio.

Nesta colecção, a Doris Day está a fazer um piquenique à beira de um lago, ao lado de um Cadillac cor-de-rosa. E a Marylin Monroe está num clube de jazz a dançar incansávelmente. Ou ao contrário. O que é certo é que estamos ali ao virar da década de cinquenta para os sessenta. E os sapatos são bem mais simples. Tal como a vida, nesses tempos (ou não).



O resto da colecção podem ver por [aqui]. Mas eu ficava-me com estes. Aliás, eu quero estes. São mesmo à minha medida, e como único defeito diria que só não têm mais amarelo (porque eu esta estação ando obcecada com amarelo, vá-se lá saber porquê).

4 Minutes

Ora bem, eu adoro a Madonna. A-DO-RO. Mas apesar disso, não cesso de me perguntar...mas porque raio se lembrou a outra de ir buscar o Timbaland? Que é feito do espírito pioneiro que a leva sempre a escolher produtores emergentes, e não produtores que já cansam porque produzem aproximadamente metade de todos os álbuns que saem agora?

...que desilusão!

Make it work

Pronto, já sabem que apesar de todo o meu sentido-comum e inteligência tenho um fraquinho por reality shows...a maior parte porque são extremamente ridículos, outros porque até têm algum mérito. Como este:



Chama-se Project Runway e para além de nos apresentar uma míriade de personalidades excêntricas (e digo-vos já, quanto mais excêntrico melhor, visto que eu também não tenho propriamente uma personalidade reprimida) ainda de bónus é um programa que estimula a criatividade...juntam quinze designers de moda, obrigam-nos a criar trapinhos, e que o melhor vença os outros (já estão a ver as crises e as discussões que a competição por um desfile na Semana da Moda de Nova Iorque podem criar, não estão?). Que maravilha!

Episódio após episódio lá estou eu coladinha ao ecrã, feita júri, "ai deste eu gosto", "ai, este está horrível", "gosto da saia", "adoro o casaco" e até me dou ao trabalho de ver episódios que já vi. Estou viciada.