Ricardo Queso

Ou seja, Richard Cheese. Nunca ouviram falar?? Não???

Então, vão ao google fazer uma busca. Tudo para descobrir que ele é um músico.

Depois arranjem-se de qualquer maneira para ouvir qualquer uma das músicas dele, e se conseguirem não tentar ouvir tudo o que ele fez de seguida, parabéns!

É que eu estou COMPLETAMENTE viciada!

O drama dos sacos de plástico

A ida ao supermercado é sempre uma chatice, é impressionante o tempo que se perde naqueles corrredores e nas filas das caixas (e claro, como é óbvio, coloco-me sempre na fila errada).

Mas o regresso a casa nem por isso é mais agradável: estacionar o carro, carregar milhares de sacos até casa, arrumar as compras nos mais variados sítios (entre a despensa, o frigorífico, o armário da cozinha e a casa de banho é quase uma maratona) e no fim eis os despojos de guerra espalhados pelo chão da cozinha...

...sacos de plástico por todo o lado que se começam a dobrar apenas para descobrir que estão todos rotos e não dão para reutilizar.

Pois pelo menos esta última parte do ritual para mim acabou, e tudo graças ao meu maravilhoso carro - de - compras - para - a - terceira - idade, mas que como é óbvio é muito estiloso, moderno e muito conveniente.



Dobra-se todo para caber no carro, faz um vistão no supermercado (e no mercado também, onde me acabei de estrear) e além de ser ecológico (acabou-se o desperdício de sacos de plástico) é muito mais económico: o que não cabe lá dentro não vai para casa, portanto apenas o que é essencial sai do supermercado (acabou-se o "só mais uma embalagem de bolachinhas").

E o melhor de tudo é que ainda dá azo a boatos de vizinhos que não têm mais nada que fazer, visto que quando está fechado parece mesmo um carrinho de bebé...

Antes e depois do papel de parede

O meu pai, quando eu e a minha mãe lhe comunicámos que íamos colocar papel de parede no corredor lá da casa deles: Não quero!! Não quero!! Não quero papel de parede!! Não, não! Não quero!!

A coisa foi de tal maneira que tivemos de rematar a conversa com uma de democracia, do estilo: Eu quero, a mãe quer, logo ganhámos, e vamos colocar papel de parede sim senhor!

Depois veio o papel de parede...



E depois do papel de parede colocado, o meu pai chega, olha, olha, vai até ao quarto dele, olha e diz: Aqui no quarto também se podia pôr papel de parede...

Mas deste já tinham o 37!

E então, só para me vingar da frustração, comprei-os, apesar de custarem o dobro dos outros...



Isto era para quem já tinha saudades dos posts sobre sapatos (só para não desiludir os meus fãs, que já estranhavam tão longa ausência...).

Só há a partir do número 38...

...e só para vossa informação eu calço o 36 e meio (e foi mais um bocado de informação pertinente cortesia deste blog).

Portanto, quando finalmente consigo descobrir sapatos da Sugar em Portugal, já não há o meu número e já não vão encomendar mais...pelo menos, não vão encomendar mais deste modelo que tem tudo, tudo a ver comigo (e não dá para ver, mas tem uns brilhos dourados...).



Podem ver mais modelos [aqui], são todos giros, divertidos e parecem confortáveis (sim, parecem, porque isto de experimentá-los tá quieto...).

Se eu fosse uma loja...era esta com certeza!

Adoro padrões e adoro cores. portanto adoro padrões coloridos. Portanto adoro a Orla Kiely. Não há coisa que ela faça que não me deixe a babar. Claro que o único senão é que ainda não posso comprar coisas dela. Mas não há-de tardar muito (e também não é assim tão caro).

E agora finalmente abriu uma loja em Londres. E eu por mim largava tudo e ficava lá a morar.



Já não bastam as cores, os padrões, as roupas e os objectos fofinhos, aquilo é um santuário modernista anos cinquenta. Também quero aparadores daqueles em casa...

Enfim, até me decidir a embarcar num avião de propósito para ir até lá, fico com a página de net. E vocês também podem vê-la [aqui]. E digam-me se tiverem coragem que não é tudo lindo...

Olha que prenda maravilhosa para quem faz anos!

Mas que pena que só sai para o final do mês, senão bem que podiam fazer uma vaquinha e dar-me um destes:



Já me estou a ver a cantar Lilly Allen (para tristeza do A., que detesta e não consegue entender como é que eu posso gostar daquilo...e se a outra a cantar já é mau, imaginem agora comigo a cantar por cima...).

Hoje faço anos!

Caso não tenham reparado ou se tenham esquecido, cá vai o aviso!

Deverei ficar entusiasmada?

Ora, trabalhando como trabalho numa loja qualquer de centro comercial, o que deverei pensar se de repente Deus pergunta a alguém como é o meu inglês...

...hhhhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuummmmmm...

...acho que tudo isto faz parte de um plano malévolo para me pôr até ao fim dos meus dias, cabelo cinzento e dois dentes meus (o resto é prótese), muito reumático e bengala, a atender clientes do Inferno e a achar que um dia ainda hei-de ser promovida!

Já me estou a ver daqui a 56 anos, a receber um telefonema a perguntar como é o meu espanhol, e eu toda contente, a pensar se será desta! E sim, estou a ficar paranóica!

Na Senhora do Incenso

E peço aos guardas da GNR para irem junto daqueles senhores que estão a lançar foguetes ou lá o que é isso que esta não é a altura mais apropriada para o fazerem.
Padre Manel



Foram assim as minhas folgas: festarola na vila, muita família, procissão, feira, tarte tépida de chocolate e Serra Pedreira.

My so-called life

Rayanne: You wanna have sex with him.
Angela: Who?
Rayanne: Who. Jordan. Catalano. Come on, I'm not gonna tell anyone, just admit it.
Angela: I just like how he's always leaning. Against stuff. He leans great. Well, either sex or a conversation. Ideally both.

A Claire Danes era a Angela, a típica-adolescente-com-a-família-perfeita-e-com-as-hormonas-aos-pulos. O jared Leto era o Jordan catalano, o típico rapaz-giro-adolescente-problemático-ai-se-te-apanho-tás-feito-ao-bife. A Rayanne era a amiga-maluca-com-problemas-de-dependência. O Brian era o nerd-lá-do-sítio-apaixonado-desde-sempre-pela vizinha-Angela. O Rickie era o eu-sou-hispânico-e-para-além-disso-sou-o-amigo-gay (esperem, gay? Amigo gay? Numa série de 1994?). A Sharon é a ex-melhor-amiga-beta-que-vê-a-ex-melhor-amiga-transformar-se-numa-rebelde. E o Tino, que nunca apareceu mas que é omnipresente na série (toda a gente conhece o Tino!). Estão a ver a série?



Com certeza que não. Porque ninguém por cá a viu como deve de ser. E porque quando estamos viciados na série e a querer mais e mais a série acaba. Pufft. Dezanove episódios depois. Meia temporada. Descubro que por causa da Claire Danes, que estava farta da personagem, que queria fazer outras coisas.

Lembro-me das tardes de Verão, logo a seguir ao almoço, na televisão espanhola. A televisão ligada e eu colada à televisão. O Jared Leto a cantar uma música chamada Red. E a Claire Danes com o cabelo pintado de vermelho, rodeada dos amigos que a estavam a convencer de que a música só podia ser sobre ela. E o Rickie depois do concerto, a conversar com o Jordan Catalano, pois, sobre a música, a música que era sobre..."Ah, claro, sobre o meu carro!", responde o Jordan. E de repente tenho dezoito anos outra vez.

Mais do aparthotel

Ora atendendo aos muitos pedidos de mais fotos do aparthotel lá dos Algarves (foi só um, mas não interessa, sempre ouvi dizer que o que interessa é a qualidade e não a quantidade) aqui vai mais uma para aguçar o apetite.

O aparthotel

Agora quando falar na minha casa no Algarve vou estar a referir-me ao novo, moderno e aparatoso apartamento que os meus pais adquiriram quase ao pé de Espanha.

Esquecendo o tamanho miniatura da coisa, as chatices do costume com as obras, as janelas que vieram erradas, a torneira que nunca mais vinha, os gritos e choros e depressões anunciadas, só posso dizer uma coisa: valeu completamente a pena!



O filme ainda vai a meio (as mobílias estão a chegar a conta-gotas) mas o meu apartamentozito parece saído de uma revista e é mesmo o meu orgulho.

The office II

Não foi nenhuma pechincha, mas dá estilo. E mais que dar estilo, é lindo. E para quem de vós que (tal como eu até há um dia) nunca tinha sequer tocado num Mac deixem-me dizer-vos: não sabem o que perdem. Windows, para mim? Nunca mais!

O que eu partia a cabeça cada vez que alguém me dizia que o OS era intuitivo ("que raio quer isso dizer?") até pegar neste computador e entender o que é, é pensar em cada dificuldade que me aparece - a mais básica hoje foi mesmo copiar um texto de um lado para o outro - e pensar "num mundo perfeito, isto arrastava-se de um lado para o outro e pronto..."...não é que o mundo é perfeito, mesmo??

Exageros à parte, adoro o meu IMac!!

Acabou-se...

...o silêncio!

Estou de volta e com mais estilo do que nunca, ou não estivesse a teclar de um fantástico, maravilhoso, gigantesco IMac acabadinho de estrear...ai como é bom chegar à década dos trinta e começar a comemorá-los com estilo...

Beijocas...que isto do regresso vai ser em força: já estava a sufocar!