sábado, abril 29

Chapéus há poucos...

A Madonna tem vários, tal como a JLo, a Cameron Diaz, a mãe da Maçã, a Alicia Keys, a Nicole Kidman e mais umas quantas pindéricas que não deviam ter mas têm, eu também queria e este agora até está em saldo e há em rosa forte...

Lucy from Eugenia Kim

Foi a Eugenia Kim que desenhou, uma nova iorquina fabulosa, que depois de fartíssima de trabalhar na revista Allure (é verdade, diz que cansa trabalhar em revistas de moda...) vai ao cabeleireiro e fazem-lhe um corte de cabelo tão mau que ela vai e rapa a cabeça. As pessoas comuns iriam para casa e só reapareceriam dez meses depois, já com uma cabeleira decente. A menina Kim não: decidiu fazer um chapéu para tapar a careca e foi às compras. Os donos das lojas que ela visitou, cheios de bom gosto, ficam histéricos e ao fim desse dia histórico a outra já tinha duas entrevistas para mostrar uma colecção de chapéus inexistente.

E pronto, eis que surgem chapéus giros e até nem tão caros como tudo isso, prontos a serem vistos [aqui] e a coroarem mais que uma cabeça famosa...e quem sabe um dia a minha (famosa ou não!).

sexta-feira, abril 28

Sabão

Quando eu era pequena e ía a casa dos meus avós e andava lá a correr pela fazenda atrás dos cães, das galinhas, dos borreguinhos e dos porquinhos (quando os havia) a visita terminava sempre comigo em frente ao tanque a lavar as mãos com sabão azul e branco (era isso e beber água fresquinha da cisterna, que isto de correr faz cá uma sede...).

Ora eu não sei se o sabão azul e branco é tradicional cá de Portugal...mas pelos vistos em Marselha o sabão é um assunto levado muito a sério; entre óleos vegetais (de palma e de oliva), caldeirões, sal marinho, cubos e carimbos só algumas fábricas conseguem ter a honra de produzir o verdadeiro sabão lá da terra, com direito a denominação de origem e tudo!

A LCDP Marseille vai ainda um bocadinho mais longe: tradição é tradição sim e fabrica o famoso sabão à antiga; mas já agora porque não inventar novos produtos dentro de embalagens giras?

Savon de Marseille

Este eu tenho e cheira a sabão (de Marselha, claro!), mas têm aromas para todos os gostos (e desgostos, o cheiro a ylang é inexplicável...yuck!). Existem loções corporais, perfumes para têxteis, detergente para roupa delicada e uns sabonetes muito giros dentro de embalagens de styrofoam (reciclável). Podem ver tudo [aqui], por cá é pena não haver uma loja que comercialize TODOS os produtos - ando cá com uma vontade de experimentar os sabonetes com extracto de azeite...

segunda-feira, abril 24

ZX Spectrum +2

Há muitos e muitos anos atrás, algumas tardes de Verão eram passadas em frente à televisão. Mas só porque nessa altura ainda não eram necessários monitores. Após uns (longos) minutos de espera recheados de riscas amarelas e azuis ou vermelhas e cyan ou até mesmo de muitas cores acompanhados de um barulho irritante eis que surgiam horas e horas de diversão.

Os meninos das Playstations e dos Gameboys (a cores!) de hoje só se podem rir dos nossos jogos, mas só eu (e os meus amigos) sabemos a excitação que era ver "o dragão! o dragão!", coisa tão rara que até tinha direito a diploma!

Conquestador

Era este o jogo que jogámos tantas vezes e que nunca acabámos porque não sabiamos como é que se jogava...saltávamos e abríamos baús, apanhávamos poções e escudos, explorávamos tudo, encontrávamos chaves e abríamos portas...fugíamos das setas e das bolhas, e quando víamos "o feiticeiro! o feiticeiro!" a morte era certa mas nunca ninguém descobriu se era suposto matá-lo nem como o matar.

Chama-se Conquestador e ainda o tenho lá para casa dos meus pais. Numa das minhas tardes retro ligo o computador e após uns longos minutos de espera recheados de riscas amarelas e azuis e acompanhado de um barulho irritante, um centésimo de segundo antes do jogo entrar, tudo se desfaz e o ecrã fica em branco.

Bolas, o jogo não entra!

sexta-feira, abril 21

Escritório com vista para a cidade

Numa torre onde os trens de aterragem quase roçam o cume, vivem (trabalham?) meninos encantados com marcas e objectos e cifrões e moda e coisas.

É um mundo de sonho onde as calças de ganga são Domenico & Stefano, os quartos de bebés são decorados com papel de parede e tecidos do Ralph Lauren, as viagens fazem-se a Nova Iorque onde se compram sapatos e malas e vestidos (ah, perdão, esses compram-se em Londres), as bolsas de estudo de dois mil euros são pequeníssimas, oh meu santo Dior, como é que se consegue viver com tão pouco?

Nesse pequeno rectângulo de vidro espelhado cheio de isenção de horário onde apareces para trabalhar quando queres mas sais quando te deixam o mundo é redondo e faz-se de avião (oh meu Yves santo Laurent, porque é que acabaram com o Concord?) e de táxi, come-se sempre sushi e a mulher a dias vai a casa duas vezes por semana (é pouco?).

Sonham que conseguem vender tudo aquilo que as pessoas querem e até mesmo aquilo que elas não querem e aquilo que elas querem mas que não sabem que querem. E conseguem.

E eu que só quero criar não consigo.

quarta-feira, abril 19

Polvo....nham, nham, nham

Foi a frase do dia proferida em frente ao belo do polvo gigante, eu já a imaginar o alho, o coentro e o azeite a marinar o raio do bicho, ai que bela salada, e os estrangeiros companheiros da visita (entre franceses, espanhóis, ingleses, alemães e outras sonoridades irreconhecíveis) a rirem-se que nem perdidos, porque pronto, eles português não percebem mas a parte do "nham, nham" é universal.

Octopus-dolfleini

A visita dos papás ao oceanário correu bem. Nunca lá tinham ido, a minha mãe adorou e o meu pai reclamou.

Quanto a mim, foi a minha segunda visita e aprendi com uma turma do infantário com barbatanas de tubarão na cabeça que a pele dos tubarões é áspera e que eles têm uma mão cheia de filas de dentes em baixo e outra mão cheia de dentes em cima. Ena tanto dente! E os tentáculos nem são braços nem são pernas (ai os coentros...nham, nham, nham).

domingo, abril 16

Até viajo de avião se puder levar uma destas...

Podemos ser talentosos e trabalhadores, mas a oportunidade e a sorte tem sempre um papel fundamental.

Porque podia ter sido eu a receber o convite da Samsonite para inaugurar a Black Label e desenhar malas estilosas para uma das melhores marcas de malas de viagem do mundo.

Mas foi ele, o Marc Newson. E portanto foi ele a desenhar as malas estilosas que hoje são conhecidas como Scope.

Scope

Mas a foto neste caso subvaloriza o produto; porque se ele é bonito na foto, o gozo de o ter nas mãos é indescritível. Cada mala tem o seu detalhe: é a mochila que usa tensores nas alças, é o trolley cujo fecho é simultaneamente o cadeado.

Podem ver todas [aqui], mas eu na minha próxima viagem vou levar uma duffle amarelo lima. E talvez a backpack.

sábado, abril 15

Viva a liberdade de expressão!

Ou seja, já podem comentar mesmo sem estarem registados.

Portanto, sintam-se livres!

...e comentem!

Síndrome de primeiro disco

O fenómeno do álbum homónimo: o nome do grupo é o nome do primeiro álbum. Falta de imaginação ou restrição da editora, não sei. Crise de identidade ou necessidade de afirmação, continuo sem saber. Acho que também não interessa muito.

Sempre achei que a escolha do nome do álbum devia ser uma coisa estimulante e que fazia parte do processo criativo. Mas a falta de inspiração ou a preguiça atinge a todos, até mesmo a estes...

Pearl Jam

É o auto-intitulado Pearl Jam dos Pearl Jam. Sai no dia 2 de Maio.

E eu vou comprar (mesmo sem título imaginativo).

quinta-feira, abril 13

Trinta

Not that I give a hoot about jewellery. Diamonds, yes. But it's tacky to wear diamonds before you're forty; and even that's risky.

Breakfast at Tiffany's, Truman Capote
Tiffany's
Resta-me concluir que já só me faltam dez anos para poder usar diamantes.
Isto de ter trinta anos é só vantagens!

quarta-feira, abril 12

"Trinta anos, que fada!"

Muitas pequenas grandes surpresas: uma varinha mágica, um bolinho com velinhas da Barbie e uma tiara!

que fada!

Adorei! Obrigada amiguinhos!

terça-feira, abril 11

Aqui (não há) gato

Toda a gente tem pelo menos um. São giros, engraçados, independentes, territoriais, inteligentes e têm muita, muita personalidade.

Deve ser uma nova moda ou assim mas de facto cada vez conheço mais e mais pessoas cujo animal de estimação é um gato.

E eu até gosto de gatos. Mas nunca hei-de ter um, só por pirraça (e desta vez nem é por ter a mania das originalidades).

Porque o que eu queria mesmo ter era um CÃO. Com letras maiúsculas. Nada de ratazanas do espaço nem de cães a pilhas. Um cão como deve de ser, com patorras e focinho, daqueles que até o chão treme quando passam. São giros, estúpidos, dependentes, fofinhos, fiéis e parvos.

E foi por causa de um que eu comecei a andar, portanto é um amor de longa data. E como não tenho casa para acomodar um CÃO (preto, de preferência, e pode ser ou cão-de-água ou labrador ou retriever, sem pedigree ou com ele, arraçado ou não) também não vou ter um gato (e continuo com os meus vegetais de estimação, ainda sem anão de jardim desde que o último faleceu com uma toalha nas trombas).

quinta-feira, abril 6

Música temporal

A música que tem andado na minha cabeça nestes últimos dois dias e que não consigo deixar de ouvir chama-se Petite Demoiselle.

A década que me viu nascer foi riquíssima musicalmente: e se por um lado temos os Sex Pistols, os Led Zeppelin e os Blondie, por outro temos os Boney M, Village People e o belga Art Sullivan.

Petite Demoiselle

Descubro no noticiário que este senhor foi o fenómeno musical da década cá no território, capaz de pôr quatro mil pessoas num aeroporto e quarenta mil num concerto.

E a propósito do seu novo disco (medo!) afirma que a sua música é intemporal. Intemporal? Discordo. É que não só é da sua época, como fora da sua época nunca teria existido. É terrivelmente mau, tão mau que vicia e por isso muito bom (e não há maneira de encontrar o mp3 por lado nenhum!).

allô, allô...petite demoiselle!

terça-feira, abril 4

Sitcom

Sou viciada em sitcoms; há muito poucas que eu não gosto mesmo nada de ver, há imensas que me deixam totalmente viciada (recomeçou a dar Dharma e Greg e não resisto a ver Friends sempre que posso). Até costumo ver Frasier.

As minhas favoritas são de longe Seinfeld, Mad about You,The Office e That 70's Show.

Mas já experimentaram ouvir uma sitcom, assim em jeito de telerádio? É assustador! As gargalhadas congeladas arrepiam qualquer um (que trocadilho mau...).

(Já agora, para os produtores do That 70's Show que pelos vistos realmente moram na década de setenta, Macau ainda é uma colónia portuguesa...vejam [aqui] e seleccionem global audience).

segunda-feira, abril 3

Jungle

No momento, continua com azulejos até meio da parede (e com o belo do friso de madeira) e o chão continua num tom que não-é-laranja-nem-é-castanho-nem-é-terracota-nem-é-mel com relevos.

Mas num belo dia que se espera não muito longínquo (já se ouvem as palavras ou Junho ou Julho ou Agosto) o meu corredor vai ser azul e vai ter isto espalhado pelas paredes:

Jungle Ich&Kar

O conceito já tem um aninho ou dois; quando muitos usavam o vinil cortado e colorido para dar cor a mais do que um estabelecimento comercial, alguém teve a brilhante ideia de massificar este conceito e domesticá-lo. Junte-se uma mão cheia de designers gráficos/comunicação, vinil e uma embalagem e eis que temos o nosso próprio kit vinil cole você mesmo onde quiser em sua casa e esqueça o papel de parede que isto é muito mais fácil.

Por cá já se encontra (mais loja menos loja - adivinhem onde é que eu comprei...) mas quem quiser pode aproveitar [aqui] não só para ver todos os desenhos disponíveis como para comprar on-line.

sábado, abril 1

Para rabiscar

Cadernos feitos à séria e à antiga, numa tipografia como deve de ser.

Este é para aqueles que têm por hábito rabiscar as toalhas dos restaurantes (ou seja, o miolo é todo feito com toalhas de mesa de papel).

caderno toalha de mesa

Espreitem os outros [aqui].

Cheiram a tutti-frutti II

Depois de noites e noites de insónia, finalmente descobri onde é que se compravam; umas insónias mais para ter tempo de ir até lá e quando as experimentei nem queria acreditar. Ainda ía caindo na tentação do salto alto, mas lembrei-me mesmo a tempo da calçada portuguesa e acabei por comprar um par de sandálias rasas brancas (mesmo a condizer com o outfit de aniversário).

E o meu espírito consumista descansou. Até agora.

Melissa Campana ZigZag

Sem comentários...e mais umas noites de insónia! Será que na Agência 117 já têm novos modelos? Ainda estará aberto?

...vou lá amanhã!